“Impulso temporal da duração, tu rodeias-me / de um espaço descritível / e a descrição cria o espaço que se lhe segue.
(…)
A duração não existe na pedra / antiquíssima e eterna, / mas sim no transitório, / no que é brando e sensível.”
Peter Handke
“Poema à duração”
Olá Eduardo,
Lembrei-me dos seus desenhos ao ler alguns fragmentos deste poema. É na sua tentativa de “desaparecer” do desenho, de “ser invisível” que se torna “presente” neles. Como se o desenhador e o desenho (e também o observador) fossem deste modo a “mesma coisa”, um único objeto que revela “duração”…
(O poema está publicado em português por Assírio & Alvim, por se tiver vontade de ler!)
Abraço,
María A.
Obrigado Maria,
Vou tentar ler. Parece mesmo adaptado.
O meu mentor é o Álvaro de Campos:
“A espantosa realidade das cousas
É a minha descoberta de todos os dias.
Cada cousa é o que é,
E é difícil explicar a alguém quanto isso me alegra,
E quanto isso me basta.”
bjs
Eduardo
” Eu nem sequer sou poeta: vejo.”
Penso que ia gostar do poema de Handke.
É quase como um desenho leve, mas de traço vivo 🙂
E tem também a ver com “a viagem”, com ir à procura do que “aí” está…
Obrigada, Eduardo
Indiretamente, com os seus desenhos e o seu blogue
animou-me a tentar começar um blogue.
No meu caso não será de desenho, seria terrível! :p
Veremos se avanço com esta ideia!
3 replies on “room with a view in madrid 2”
“Impulso temporal da duração, tu rodeias-me / de um espaço descritível / e a descrição cria o espaço que se lhe segue.
(…)
A duração não existe na pedra / antiquíssima e eterna, / mas sim no transitório, / no que é brando e sensível.”
Peter Handke
“Poema à duração”
Olá Eduardo,
Lembrei-me dos seus desenhos ao ler alguns fragmentos deste poema. É na sua tentativa de “desaparecer” do desenho, de “ser invisível” que se torna “presente” neles. Como se o desenhador e o desenho (e também o observador) fossem deste modo a “mesma coisa”, um único objeto que revela “duração”…
(O poema está publicado em português por Assírio & Alvim, por se tiver vontade de ler!)
Abraço,
María A.
Obrigado Maria,
Vou tentar ler. Parece mesmo adaptado.
O meu mentor é o Álvaro de Campos:
“A espantosa realidade das cousas
É a minha descoberta de todos os dias.
Cada cousa é o que é,
E é difícil explicar a alguém quanto isso me alegra,
E quanto isso me basta.”
bjs
Eduardo
” Eu nem sequer sou poeta: vejo.”
Penso que ia gostar do poema de Handke.
É quase como um desenho leve, mas de traço vivo 🙂
E tem também a ver com “a viagem”, com ir à procura do que “aí” está…
Obrigada, Eduardo
Indiretamente, com os seus desenhos e o seu blogue
animou-me a tentar começar um blogue.
No meu caso não será de desenho, seria terrível! :p
Veremos se avanço com esta ideia!
abraço,
María